No Dia do Voluntário, CHMSA destaca ações sociais promovidas junto aos pacientes

Projetos como Sorrir é Viver e Pet Afeto simbolizam quem atua de forma solidária na sociedade e são importantes para desenvolvimento humanizado do equipamento municipal de saúde

Instituído através de Lei sancionada em 1985, o Dia Nacional do Voluntariado, também conhecido como Dia do Voluntário, é comemorado em 28 de agosto. No Centro Hospitalar Municipal de Santo André “Dr. Newton da Costa Brandão” a solidariedade é uma constante, uma vez que não faltam ONGs e pessoas dispostas a ajudar o próximo.

Entre as ações sociais promovidas no hospital está a da ONG (Organização Não Governamental) Sorrir é Viver, formada por alunos da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Na última sexta-feira (24/08/18), eles percorreram quartos das enfermarias da Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Pediatria e alegraram os pacientes, enquanto era gravado um vídeo institucional para destacar o trabalho dos voluntários.

Uma vez por semana, após as aulas, os estudantes passam por processo de humanização dividido em três vertentes: clowns, musicantes e contadores. Julio Dantas Teixeira, de 21 anos, aluno do 3º ano de Medicina é um dos participantes e começou a atuar neste ano como clown, depois de fazer o curso de formação.

“Aqui não sou o estudante de Medicina, sou o palhaço. Quando me formar, com certeza, terei uma relação mais humanizada com os pacientes devido a essa experiência, que nos permite uma aproximação diferente. Não vemos só a doença, mas as pessoas, suas histórias e famílias”, relata o jovem, que ainda teve aulas específicas de palhaçaria durante 01 ano e foi “batizado”, em outubro de 2017, no Mutirão da Alegria, promovido durante um dia todo em hospitais da região do ABC.

Um dos visitados pela equipe da Sorrir é Viver foi Zaqueu Cícero de Oliveira, de 59 anos, internado na Clínica Médica, que apreciou alguns números musicais. “A visita das meninas foi muito boa, pois meu pai ainda não tinha recebido ninguém. Fiquei contente ao vê-lo sorridente e mais animado”, disse Sandra Oliveira Martinati, filha do paciente.

O mesmo sentimento de gratidão teve Jéssica Mayara de Souza, mãe da pequena Sophia Emanuelly de Souza Rodrigues, de 03 anos, paciente da Pediatria. “É meio cansativo ficar aqui e ela se animou. Quando os palhaços vêm, ela fica envergonhada de início, mas depois começa a repetir tudo o que eles fazem”, contou.

Pet Terapia – No mesmo dia 24, pela manhã, foi realizada na Pediatria do CHMSA a segunda edição da Pet Terapia, dentro do projeto interno de humanização Humaniza Ped, que envolve alunos do 6º ano da FMABC. A terapia assistida por cães na recuperação de crianças foi retomada agora em 2018 após um hiato de quase 10 anos.

Os pugs Eleven e Neném e a schnauzer Mel, do projeto social Pet Afeto, fizeram a alegria dos 13 pacientes internados. Além do ânimo das crianças, o trabalho melhora a socialização entre usuários e funcionários do serviço hospitalar.

“Eu gosto de cachorro e fico mais feliz quando eles vêm aqui”, afirmou Eliel Moraes de Almeida, de 11 anos, internado há 03 meses (há 07 ele é acompanhado por equipes do CHMSA devido a uma imunodeficiência). “Depois ele fica comentando sobre a visita dos cães. Vejo que fica feliz e isso também me alegra”, completou Fernanda Moraes de Almeida, mãe de Eliel.

Segundo Suraia Aissami, veterinária e responsável pelo Pet Afeto, é perceptível que as crianças, mesmo as mais estressadas por períodos longos de tratamento, se mostram mais acessíveis. “Elas sorriem mais. É uma experiência transformadora. O cão rompe barreiras que o ser humano não consegue e os pacientes demonstram isso em beijos, abraços e afagos.”

Pediatra e coordenadora da Enfermaria Pediátrica do CHMSA, Dra. Marisa Laranjeira explica que iniciativas como a Pet Terapia ajudam a tirar o foco de pacientes e acompanhantes do tratamento. “Ansiedade e sofrimento diminuem através de momentos de descontração. Humanização é tudo”, ressalta.

Joseli Alves da Silva, tia do pequeno Bruno Henrique da Silva, de 04 anos, que logo saiu do quarto para percorrer os corredores com os cães, concorda. “Essas ações fazem muito bem, distraem quem está internado. Quanto mais melhor. Ele adorou e era só sorrisos e carinho com os animais.”

Rosinhas – Entre música, pintura e outras atividades, não dá para esquecer da doação das voluntárias da AVSSA (Associação dos Voluntários da Saúde de Santo André), popularmente conhecidas como “Rosinhas do CHM” (devido aos tradicionais aventais na cor rosa). Há 18 anos, elas servem kits com bolachas doces e salgadas, além de café e chá, a pacientes e familiares. Também se dedicam a projeto de leitura para pacientes acamados, transmitindo mensagens positivas e provando que o voluntariado faz a diferença!

Fonte: Comunicação CHMSA “Dr. Newton da Costa Brandão”
Supervisão: Gustavo Baena
Foto: Comunicação CHMSA e Alex Cavanha/PSA

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