Sinfonia nº 2 “Ressurreição”, de G. Mahler

4 de dezembro de 2024 Off Por admin

Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, a Orquestra Sinfônica de Santo André realizará um concerto inesquecível com a execução de uma das maiores obras do repertório sinfônico: a Sinfonia nº 2 em Dó Menor (“Ressurreição”) de Gustav Mahler. Pela primeira vez, a cidade de Santo André terá o privilégio de assistir a essa obra monumental, que explora profundamente as questões da vida, morte e transcendência, conduzindo a plateia por uma intensa jornada musical que culmina em um final arrebatador. Composta em um período de intensas reflexões do compositor, a Sinfonia nº 2 de Mahler entrelaça a grandiosidade de uma vasta orquestra com o lirismo das vozes humanas, criando uma narrativa sonora que atravessa desde o desespero até a renovação e ressurreição.

Este concerto é uma oportunidade única para os amantes da música sinfônica e aqueles em busca de uma experiência cultural profunda. A Sinfonia nº 2 de Mahler não é apenas uma obra-prima musical, mas uma jornada emocional que oferece uma rara reflexão sobre o ciclo da vida. Combinando momentos de fragilidade com explosões de força e grandiosidade, a obra convida o público a experimentar uma profunda conexão entre a música e as grandes questões existenciais. Ver e ouvir essa sinfonia ao vivo, com uma orquestra e coro de grande porte, é uma experiência imersiva e inesquecível, capaz de transformar a visão de quem a presencia. Perder essa oportunidade seria deixar de vivenciar um dos momentos mais poderosos do repertório sinfônico universal.

A gênese dessa sinfonia carrega aspectos singulares. Mahler iniciou a composição em 1888, após concluir o poema sinfônico “Totenfeier”, que viria a ser o primeiro movimento da sinfonia. O compositor encontrou sua resposta final para a questão da vida após a morte durante o funeral de Hans von Bülow, ao ouvir o coral “Die Auferstehung” (A Ressurreição), de Friedrich Klopstock, que inspirou o grandioso movimento de encerramento. Essa busca por sentido e transcendência permeia toda a obra e ecoa nas passagens intensas entre orquestra e coro.

A execução contará com a participação especial do prestigiado Coro Lírico do Theatro Municipal de São Paulo, regido pela talentosa maestra Érica Hindrikson. O coro é reconhecido por sua excelência em interpretações de ópera e música sinfônica, o que trará ainda mais impacto ao poderoso movimento final da obra. A regência ficará a cargo do maestro Abel Rocha, titular da Orquestra de Santo André e grande especialista em música vocal e ópera, prometendo uma interpretação vibrante e detalhada da obra.

Solistas:
Elayne Caser, soprano
Edineia de Oliveira, mezzo soprano