Show “Ceumar, 35 anos de música”

Show “Ceumar, 35 anos de música”

11 de outubro de 2023 Off Por admin

Detalhes do Evento

Este evento irá acabar em 09 dezembro 2023


“Ceumar 35 anos de música” é uma proposta inédita, um projeto projeto especial que traça a trajetória musical de mais de três décadas da compositora, cantora e violonista. Para celebrar seus 35 anos de carreira Ceumar mergulhou em rio caudaloso de nascente baiana, o parceiro e multi instrumentista Webster Santos; é com a participação especial deste outro artista imenso que ela apresenta uma síntese de sua trajetória.

O Brasil se reencontra quando celebra sua natureza, história, arte e afetos. É hora de festejarmos Ceumar, artista que soube fazer brotar em sua música aquilo que viu nascer nas terras altas da Mantiqueira: obrigado, Dindinha! (por Edson Natale)

São 35 anos de música desde que Ceumar começou a cantar nas noites de Belo Horizonte, em 1989, aos vinte anos de idade, quando estudava violão clássico na Fundação de Educação Artística. Sabia-se música desde sempre e aprendeu com as terras altas da Serra da Mantiqueira a observar a si e ao mundo com calma e profundidade, mesmo depois de ter ganho o prêmio de melhor intérprete no festival de Itanhandu, com apenas dezesseis anos de idade.

Quando ela canta tudo se explica e nenhuma legenda é necessária. Faz jus ao que disse Milton Santos: O tempo somente é porque algo acontece, e onde algo acontece o tempo está. Ceumar é e está desde que começou a cantar e a tocar no Sul de Minas Gerais de onde partiu, impulsionada pela música, para aportar em Belo Horizonte, participar de inúmeros festivais pelo país e aterrar em São Paulo onde trabalhou com músicos como Zeca Baleiro, produtor de Dindinha, seu disco de estreia de repertório exuberante que despertou múltiplos interesses e curiosidades: quem é que está cantando? Essa era a pergunta cuja resposta jamais esqueceremos: é Ceumar. Para corroborar, basta citar como exemplo o título da primeira entrevista que concedeu ao jornal Folha de São Paulo, realizada pelo jornalista Pedro Alexandre Sanches: Ceumar parece coisa que não existe!

Durante cinco anos ela viveu em Amsterdam e apresentou-se na Holanda e em países como Bélgica, Itália, França, Portugal e Israel. Brilhou em bares, clubes e festivais de jazz. Distante, abrasileirou ainda mais sua estrutura de artista com alicerce esculpido com argila da Mantiqueira, soprada pelos pais que a ensinaram a cantar – sobretudo Seu Clélio, violonista e cantor profissional em Itanhandu. Sua discografia é composta por Dindinha (1999), Sempre Viva (2003), Achou! (com Dante Ozzetti, 2006), Meu Nome (2009), Ceumar & Trio Live in Amsterdam (2010), Silencia (2014), Viola Perfumosa – Homenagem à Inezita Barroso (com Lui Coimbra e Paulo Freire, 2018) e Espiral (2019).