NO PONTO EM QUE ME ENCONTRO
O espetáculo do projeto “No ponto em que eu me encontro” consiste em um solo de Danças Urbanas
em conjunto com atividades formativas integrando dança, oralidade e canto, tendo como estética corporal as
danças vernaculares estadunidenses em diálogo com as Danças Afro-brasileiras. Aberto ao público. Gratuito.
Este projeto foi contemplado pelo edital Nº 06.08.2023 – Fomento à Execução de Ações Culturais –
LPG Santo André. Termo de Execução Cultural nº 01/ 2023.
O recurso metodológico desenvolvido será a criação a partir da improvisação, investigação e
provocação cênica em conexão com a música do cancioneiro popular e fisicalidade das danças negras urbanas,
como inspiração histórias e relatos de mulheres negras ancestralidade da Intérprete, na construção de futuros
possíveis para existência de corpos negros, sendo elas:
● Vivência de dança afro,
● Vivência – Memórias negras ,
● Vivência de Danças Urbanas e
● Estreia e Temporada com 05 apresentações do espetáculo.
Este encontro entre passado e futuro através da dança e da música, narram histórias pessoais da
intérprete e nos convida a desenhar futuros prósperos para os corpos negros e suas memórias, o projeto prevê
as seguintes ações que servirão de material de pesquisa e compartilhamento, aberto a todos os públicos.
Existe lugar seguro no mundo para mulheres negras no passado, presente e futuro? “No ponto em que
eu me encontro” abre uma reflexão a partir da ideia afrofuturista da cientista social Nátaly Nery sobre as
possibilidades de existir no mundo e da ideia de que pessoas negras existam no futuro, quebrando as
estatísticas de que os corpos negros são os que mais morrem e sofrem violências diversas no Brasil do
presente. Ao revisitar suas antepassadas em situações de violência e negligência de políticas sociais, a intérprete
redesenha seu futuro abrindo possibilidades de criação e vida, buscando nas estéticas das Danças Urbanas e
danças Afro-brasileiras um caminho para o autoconhecimento e afirmação de sua potência.
“No ponto em que eu me encontro, cada passo é um risco. Talvez… Viver seja isso? Talvez viver seja isso!”
(Trecho da música autoral para o trabalho – Composição de Felipe Gomes Moreira)