
Dança Circular
DANÇA CIRCULAR
As danças circulares sagradas trazem em suas raízes a tradição de diferentes povos. Relembram um tempo em que dançar era participação, encontro e reafirmação dos ciclos da vida. Na dança, a comunidade se reunia e celebrava todos os momentos importantes: do plantio à colheita, do nascimento aos funerais, e dançando, marcavam seu pertencimento ao grupo.
Apesar de acompanharem a história da humanidade, as danças circulares se tornaram mundialmente conhecidas na década de 60, quando o bailarino alemão Bernhard Wosien (1908-1986), ao entrar em contato com a dança em visita às tribos do interior do leste europeu, percebeu que estas danças refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas, por isso, viu o quanto elas eram transformadoras e adotou os passos para servirem de instrumento de educação, cultura e saúde para todos.
São danças de roda, tradicionais e contemporâneas, inspiradas no folclore de diferentes culturas do mundo. Na roda, compartilhando música, gestos e significados de culturas diversas, tal como no passado, vivificamos ritos e símbolos.
E como se dança? De mãos dadas, o grupo, voltado para um centro comum, descreve formas variadas no espaço. A principal e mais comum é a formação em círculo, que pode abrir-se ou fechar-se, desenhando linhas e espirais na sua movimentação.
JUSTIFICATIVA
A dança é um exercício para nos abrirmos à muitas possibilidades e uma das formas mais divertidas de cuidar do corpo, da mente e das emoções.
As Danças Circulares são um convite aos que querem ter um maior contato consigo mesmo e com os outros porque trabalham essencialmente com movimentos de grupo.
Não é necessário saber dançar! Basta estar aberto para se movimentar e se integrar com outras pessoas que estão no mesmo passo e compasso da música.
OBJETIVOS
Integração: a pessoa se sente integrada, participante de algo maior que ela mesma e mantém sua atenção no aqui e no agora, garantindo o equilíbrio interno e o bem-estar;
Estimular o autoconhecimento e, por ser feita em roda, o conhecimento em relação ao outro, restabelecendo o convívio integrativo com este outro, assim melhorando o relacionamento social;
Contribuir para aprimorar as nossas noções de espaço e consciência corporal superando limitações físicas e estimulando a coordenação e a flexibilidade. Sem contar o benefício da parte lúdica de relembrar os movimentos de infância;
Coordenar os movimentos com o ritmo da música recuperando a alegria e o entusiasmo, reduzindo o nível de stress, trazendo leveza e serenidade e aumentando a autoestima;
Além de provocar uma rápida reflexão sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, ajuda a despertar a criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais;
E ainda, ativar uma espécie de meditação ativa.
CONTEÚDO
Aulas práticas através de vivências das danças circulares tradicionais e contemporâneas;
Reflexões sobre as necessidades de mudança de atitudes individuais e grupais;
Conversas sobre a história dos povos.
METODOLOGIA
Aulas realizadas a cada 15 dias com 1h30 de duração (das 10h30 às 12h);
A cada aula serão apresentadas músicas/coreografias de diferentes povos;
Cada dança contém sua explicação sobre a música e a própria
coreografia, ainda particularidades sobre o país ou povo ao qual
pertence esta música;
PÚBLICO ALVO
Todas as pessoas interessadas.
PROFESSORA LUCILENE TRINCA
Arteterapeuta e focalizadora das danças circulares
l_trinca@uol.com.br