Concerto da Temporada 2022 – julho

Concerto da Temporada 2022 – julho

26 de julho de 2022 Off Por admin

Natália Larangeira (maestra) revela uma promissora carreira como regente de ópera, balé, coro e orquestra. Em sua carreira, destacam-se o prêmio em 2º lugar no III Concurso para regentes da Opera de Baugè(França/2019) e a conquista da vaga de Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, no Teatro Colon (Argentina/2020/2022). Iniciou seus estudos no Conservatório Arte Musical de Osasco. Formou-se em regência na UniFiamFaam com os maestros Abel Rocha e Naomi Munakata. Principais orquestras regidas: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra do ISATC (Argentina),Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra do Theatro São Pedro, Szolnok Symphonic Orchestra (Hungria), Orquestra da Opera de Baugè (França), Atlantic Coast Orchestra (Portugal), Orquestra Bohuslav Martinu (Rep. Tcheca), dentre outras. Entre 2016 e 2019 fez parte da classe regência do maestro Cláudio Cruz, junto à Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Natália Larangeira foi regente assistente da OSSA de 2015 a 2022. Atualmente participa do movimento Mulheres Regentes. É mestranda em Performance na Unicamp, onde pesquisa sobre a primeira ópera escrita por uma mulher: “La liberazione” de Francesca Caccini, e atua como regente Titular e Diretora Artística da Camerata Filarmônica de Indaiatuba.

Manuela Freua – soprano
Especialista em música de câmara e em música dos séculos XX e XXI, e com livre trânsito na música popular, a cantora paulistana traz em seu curriculum execuções das obras Quarteto no. 2, opus 10, Pierrot Lunaire, opus 21, (Schoenberg – OSESP), Le Marteau sans Maître (Boulez – OSESP), Folk Songs (Berio – Theatro São Pedro) e Kafka-Fragmente (Kurtág – Sala do Conservatório, Theatro Municipal de São Paulo). Foi Helena em “A Midsummer Night’s Dream” (Britten – Theatro São Pedro). Estreou na ópera Dido and Aeneas (Purcell), e, desde então, cantou em produções de óperas em palcos como o Theatro Municipal de São Paulo, o Theatro São Pedro e o Teatro Amazonas. Realizou, em 2008, turnê pelo Japão, ao lado da pianista Tomoko Nakayama. Foi solista da 9a Sinfonia (Beethoven – OSPA), da 8a Sinfonia (Mahler – OSESP), da 4a Sinfonia (Mahler – Percorso Ensemble), da Paixão Segundo São João (Bach, OSM/Theatro Municipal de São Paulo, entre outras obras. Gravou, ao lado do violinista Emmanuele Baldini, o CD “A Canção e o Violino. É Bacharel em Música pela UNESP, Especialista em Canção Popular pela FASM e foi aluna de Isabel Maresca. Aperfeiçoou-se, como bolsista Vitae, na Academia Ferenc Liszt de Budapeste.

Nossos compositores e suas obras
– João Guilherme Ripper: é compositor, Diretor da Sala Cecília Meireles, professor da Escola de Música da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Música. A ópera tem importância central em seu catálogo com sete títulos estreados. Entre as recentes apresentações, destacam-se as produções do monodrama Cartas Portuguesas na Sala São Paulo, Fundação Gulbenkian de Lisboa e Sala Minas.

Canções de Maresia têm poesias do compositor que abordam sua estreita relação com o mar. As cinco canções são Refração, Maresia, Espuma, Transfiguração, Ressaca. Canções de Maresia foi encomendada pela Orquestra Sinfônica de Santo André e é dedicada ao maestro Abel Rocha.

– Alexandre Dalóia : Compositor, arranjador, flautista e professor. Tocou 27 anos na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e escreveu para orquestras de todo o Brasil.

Bolero Reptiliano, A peça imagina como seria um baile de gala do povo reptiliano, com seus protocolos e coreografias. Nesta peça há um trabalho intenso do naipe de percussão da orquestra.

– Cibelle J. Donza: É maestra e compositora natural de Belém-Pará. Como compositora, teve suas obras programadas por orquestras como a Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), Municipal de Campinas (OSMC), do Theatro da Paz (OSTP), do Espírito Santo (OSES) e a Sinfônica Altino Pimenta (OSAP). Tem também executadas obras camerísticas, além de acusmáticas e eletroacústicas-mistas. Destaca-se a obra “Olho d’água” encomendada pelo Duo Santoro. Foi idealizadora do grupo “Música de Experiência” recebendo prêmio pela Fundação Cultural do Pará. Cibelle também assina a trilha original e desenho de som para o curta-metragem: O vôo do Beija-Flor e para o longa “3 Marias”.
Literofagia: Trata-se de uma composição que se organiza e desenvolve em torno da criação de 3 ambientes sonoros distintos (em termos de caráter; alturas; timbre e textura). Cada ambiente sonoro tem inspiração em um personagem ou obra da literatura brasileira, sendo eles:
a) “João Grilo (O Auto da Compadecida de Ariano Suassuna)”;
b) “A Terceira Margem do Rio” (Guimarães Rosa); e
c) “Capitu” (Dom Casmurro de Machado de Assis).
– John Williams : Nascido em 08 de fevereiro de 1932 compôs músicas para mais de 80 filmes, com a incrível marca de 52 indicações ao Oscar. Entre alguns dos seus trabalhos mais conhecidos, estão as trilhas dos filmes “Tubarão” (1975), ‘”E.T.” (1982), “Jurassic Park” (1993), além das sagas “Harry Potter” e ‘Star Wars.
Esta música foi escolhida pela Sinfônica de Santo André para fazer parte de sua programação em homenagem aos 90 anos de nascimento de John Williams.

(*) Prêmio CONCERTO 2020 – Vencedores: Reinvenção na pademia –
https://www.concerto.com.br/noticias/premio-concerto-2020-vencedores?fbclid=IwAR2LYQqoZiVbGXU37b0Lfa49maIAwwSYdzjoUAVKYbU6fRGK0hNG4cVm0SM