MULHERES EM CANTADAS

20 de fevereiro de 2024 Off Por admin

Detalhes do Evento

Este evento irá acabar em 16 março 2024


O projeto Mulheres Em Cantadas foi criado pela cantora, compositora e produtora cultural andreense Elaine Marin em meados de 90 para impulsionar a carreira de artistas em destaque na época e cuja primeira edição aconteceu na Sala Guiomar Novaes na Funarte em São Paulo. Nessa edição participaram: Vange Milliet e Orquídeas do Brasil, Natalia Barros, Miriam Maria e Zezé Freitas.

30 anos depois o projeto reinventa-se para uma segunda edição e dessa vez em Santo André, no Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes, com artistas femininas da região.

O projeto acontecerá nos dias 7, 8, 9, 15 e 16 de março, trazendo a referência do mês em que se comemora o dia internacional das mulheres.

Nessa nova edição, também uma nova direção das Mulheres Em Cantadas, pois serão artistas representantes da música, circo, literatura e teatro.

Chamamos atenção para o fechamento do projeto em que será feita uma homenagem à artista venezuelana Julieta Hernandez, morta em janeiro desse ano.

E as mulheres são:

07/03 – 17h – CIA AS MARIAS – (Em frente ao Teatro Carlos Gomes)
A Cia As Marias de São Bernardo do Campo, tem mais de 19 anos de existência e esse ano dedica-se a temporada inédita do espetáculo de teatro de rua Trilogia das Dansadeiras – Cap.I – Barganhando a Morte e a Vida, livremente inspirado nas personagens femininas dos imaginários das narrativas orais (como Tereza Bicuda, A Morte, A Velha, Catirina e o Boi, A Moça Viajante), dos cantos, das danças e dos saberes femininos como o fiar,fazer versos e vender nos mercados, reverenciando as mestras da culturapopular como Dona Selma, Dona Teté, Dona Elza do Caroço (todas in memoriam) e tantas outras, construindo um espetáculo que homenageia a força, a inventividade e a resiliência do ser mulher popular.

08/03 – 20h – TATA ALVES (Show no Teatro)
Artista andreense que está lançando novo disco intitulado “Pele”, que traz canções autorais que desnudam a artista. “Pele” é o extremo entre o mundo de dentro e o mundo de fora, é onde o arrepio acontece, é coisa íntima e é uma delícia. Com este conceito, o show da cantora, compositora e violonista de voz doce e potente, traz canções para sentir, sorrir, chorar e dançar ao som de fusões rítmicas, arranjos modernos e muita brasilidade.

09/03 – 15h – TRIO BEIJO DE MOÇA – (Na programação do Festival Multicultural)
Formado por Juliana Lima (voz e sanfona) de Santo André, Prila Simões (triângulo e vocais) e Giulia Lima (zabumba e vocais), o Trio Beijo de Moça chega para deixar a sua marca. Tocando desde xote, forró pé de serra e baião, o grupo mostra-se versátil, trazendo sensibilidade e uma força de expressão que não deixa ninguém parado. Cada uma das suas integrantes tem projetos paralelos, Juliana Lima é cantora e compositora, Giulia Lima é cantora e percussionista. Prila Simões é apaixonada pela dança. Elas se uniram para dar vida a esse projeto devido à paixão pela música nordestina e as suas raízes.

09/03 – 20h – IEDA HILLS (Show no Teatro)
Andreense, Pioneira do Hip Hop, primeira mulher a fazer RAP na Região do Grande ABC, nos palcos desde 1987, Ieda tem sua voz registrada em grandes sucessos do Rap Nacional como o clássico “Sr. Tempo Bom” da dupla Thaíde e DJ Hum. Já participou de grandes festivais e esteve nos palcos com os maiores representantes da música Black. Integrou por muito tempo a equipe do Thaíde, além de fazer parte da Banda Tifunk de Arnaldo Tifu. Artista multidisciplinar Ieda é, além de cantora, compositora e produtora musical. Apresenta em seu primeiro EP solo HITS HILLS, lançado pelo COLETIVO RISO, nele mostra toda sua versatilidade que vai do Hip Hop Soul, R & B, MPB até o Samba-Rock, recentemente lançou novo álbum Chiado do vinil.

15/03 – 18h – SACADAS LITERÁRIAS –(Mezanino do Teatro)
Lançamento dos livros de:
1) THINA CURTIS que é andreense, mãe, avó, poeta, quadrinista, roteirista, arte-educadora, palestrante e produtora cultural. Referência nacional e internacional nos fanzines. Organiza a Feira itinerante de Fanzines e Publicações Independentes Fanzinada há 13 anos.. Também é idealizadora do encontro de Quadrinistas do ABC Café Ilustrado &Convidados encontro para celebrar o Dia Nacional do Quadrinho na região.
BraZineiras é um livro pensado, escrito e realizado por mulheres mas que deve ser lido por todas, todos e todes. O resultado é uma agradável composição e uma leitura dinâmica dessas artistas contemporâneas, que reuniu mulheres de todo Brasil através de uma paixão em comum os: Fanzines. BraZineiras, contém 36 relatos de mulheres que atuam em várias expressões artísticas no universo zineiro.
Tendo em suas páginas veteranas importantes do meio e outras iniciantes onde geração pré internet e a mais tecnológica se encontram na verdadeira rede social que são os fanzines. È o primeiro registro desse gênero na literatura. Para quem não sabe o que significa uma BraZineira, eis aqui o significado ao pé da letra: Fã de zine, aficcionada! Afinal são todas BraZineiras.

2) BENEDITA LOPES é andreense, negra de pai e mãe, filha de Belchior dos Reis Lopes e Josefina Maria de Jesus Lopes. Cresceu entre os causos mineiros e os livros, herança dos pais que sabiam o valor da leitura. Por isso, se tornou amante dasletras e brincante das palavras, considerando o respeito que elas impõem. Graduada em Letras por amor a literatura, especialista em língua portuguesa por entender que o domínio da língua padrão é um instrumento de poder. Participou de coletâneas como : “Elas e as Letras”: “Insubmissão Ancestral” Veiga – In-Finitas – Lisboa 2021; -; “Palavras Pretas, “Coletânea Parto Normal”, “Poetas Negras Brasileiras – uma antologia” entre outras.
O livro solo “Porções para se acordar presente”, foi escrito por Benedita durante o confinamento imposto pela Covid. Foi a forma que a autora encontrou para manter sua própria sanidade/humanidade e de espalhar poesias que têm um quê de oração. Afinal a regra maior é: corpo são e mente sã. Assim, sejam estas palavras-rezas-oferendas a suavizar nossos dias e a nos fortalecer para construção da Paz.

3) SONIA NABARRETE é escritora de São Bernardo do campo com 7 livros publicados lança agora “Amor em qualquer tempo” , uma coletânea de poemas publicados pela Editora Feminas. Livro carregado de erotismo e bom humor – marca da autora.

15/03 – 19h30 – SOLARIS (show no Teatro)
Grupo vocal formado por 9 mulheres do ABC paulista, estudantes oriundas das EMIAs e dos Corais da cidade de Santo André e São Bernardo do Campo, mostram um repertório de compositores alternativos como Tom Zé, Luiz Tatit, Mestre Ambrósio, entre outros. Com arranjos e regência de Elaine Marin, o Grupo Solaris atuante há mais de 10 anos, enfatiza o bela junção de vozes femininas em timbres diversos, com ousadia e humor!

15/03 – 20h30- RODA DE CHORO DELAS (show no Teatro)
Laura Santos, musicista, natural da cidade de São Bernardo do Campo, clarinetista, do ABC Paulista, vem realizando diversos trabalhos na música e principalmente no choro com mulheres. Laura Santos e a percussionista e produtora do ABC paulista, Cacá Molgora, responsável pela produção, trazem a Roda de Choro Delas para este encontro musical. São elas: Laura no clarinete, Jéssica no acordeon, Ayla violão de 7, Luana cavaquinho e Didi no pandeiro, formando então a primeira Roda de choro de mulheres no ABC, com intuito de levar o choro para todos os cantos desse país, com repertório que homenageia grandes nomes da música brasileira, COMO Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim e Sivuca..

16/03 – 11h – BLOCO MULHERES DO ABC
Mulheres do ABC é um bloco carnavalesco fundado em 2018 que tem, sobretudo, mulheres como referências políticas e artísticas.
Organiza-se independente e coletivamente promovendo ações de apoio e empoderamento, rodas de conversa, apresentações musicais e oficinas percussivas inspiradas na musicalidade de ritmos e de manifestações culturais afro-indígena brasileiras como o maracatu de baque virado, funk, samba de côco, afoxé, ciranda, entre outros. Este ano levaremos para as ruas, além de muita alegria e protagonismo feminino, o tema “NOSSO BAQUE É PELA VIDA DAS MULHERES”, femenagem em memória a todas as vítimas de feminicídio, mencionando o aumento vertiginoso da violência doméstica contra as mulheres em nossa região.

16/03 – 14h – SACADAS LITERÁRIAS
Lançamento do Livro de PAOLA ZANEI
Nascida em Santo André (SP), Paola Zanei tem 52 anos e é formada em comunicação desde 1994 pela Universidade Metodista. Atua há cerca de 30 anos no jornalismo, a maior parte do tempo como assessora de imprensa. Mas desde os 15 anos escreve poemas e crônicas sobre os fatos da sua vida e as emoções que os envolvem. Para este livro escolheu alguns dos preferidos entre os escritos nos últimos 6 anos.
O livro Poemas para Queimar Certezas traz 123 poemas escritos pela jornalista Paola Zanei sobre temas como o desejo, o amor, o desencontro, a maturidade, a feminilidade, o peso do cotidiano, a rotina e a superação. O nome vem do hábito da autora de fazer questionamentos sobre a vida em suas criações, e ao perguntar a si mesma sobre as questões humanas, coloca a questão na cabeça do leitor também, incentivando-o a olhar para si mesmo e , muitas vezes, encontrar identificação.

16/03 – 16h – NA CIA DAS MARIONETES – O imaginário mundo dos sonhos para Julieta COM ROCIO PAREDES
O espetáculo é uma homenagem à artista Julieta Hernández , morta em janeiro último. Rocio Paredes, amiga, palhaça e bonequeira, trabalhava com Julieta há 7 anos e trará artistas convidados do ABC paulista para essa grande homenagem.
Nesse espetáculo o realismo mágico, a fantasia e o onírico coabitam numa homenagem para uma artista que deixou um legado forte, sobre as fronteiras imaginárias, os pequenos vilarejos, as estradas, os encontros, que vem com a ancestralidade da tradição oral, circense, bonequeira… dos encantados artistas que vêm, encantam a terra e migram como as aves, levantando seu vôo..
Marionetista é uma profissão milenar. Quem construiu, escreve, monta e manipula, brinca com suas marionetes e relógios antigos, para mostrar ao mundo uma linguagem sem texto, totalmente sensorial, visual, sonora, cinematográfica. Em sua pesquisa, o espetáculo faz destaque, na ilusão de criar vida onde não têm, na filosofia da vida, de acreditar que um pedaço de madeira, olha, canta, ri, na simplicidade das coisas miúdas, na magia que um objeto pode trazer.