Bailando nas alturas (Pernas de Pau)
ELIDY MOREIRA DA SILVA, mulher cis, mãe periférica, atriz, circense, ativista do sagrado feminino, pernalta há 18 anos, arte educadora, figurinista. Cursou “Formação do ator” na ELT em Santo André, Integrou a Cia Fábrica São Paulo com o projeto “As várias formas de Teatro Social”, formou-se Coringa de “Teatro do Oprimido” com Augusto Boal. Arte educadora há mais de 15 anos, docente e coordenadora de projetos educativos junto à Prefeitura de São Paulo nas Oficinas Culturais em Taipas, Brasilândia, Perus e Jaraguá. Dirigiu “Cindeleide vai à farra do boi”, “Do outro lado do furo…uma história de palhaços” dentre outras dramaturgias de teatro. Artesã e gestora da Cria Criôla, confeccionou bonecas negras em tecido e material didático como ferramenta para problematizar o racismo em espaços educativos. Figurinista dos coletivos Teatro Endoscopia, Cia Cremosa, Colméia Produções, Verso Inverso e “Vermelhos que sangram na luta” Ana Maria Amarela dentre outras. Graduou em Pedagogia e Pós graduou em História e Cultura Afro Brasileira. Integrante e Pernalta do Orun há doze anos e figurinista do Orun/Aye, no ilu Obá no Ilu Oba de min, bloco afro de mulheres com foco na educação, cultura e arte negra onde integrou também o elenco de “Oriri” e “E suas encruzilhadas”.
FLÁVIO MARIN – Ator (DRT 12.206), palhaço, diretor, produtor cultural e idealizador da produtora CHARANGA DA ALEGRIA. Sua formação circense começou na escola de circo Piolin no Tendal da Lapa de 91 a 94. Atuou na montagem “Mistérios Gozosos”, com direção de Zé Celso do teatro Oficina e “Babel” direção de Renato Borghi, ambos espetáculos aconteceram em 1994. Estudou com Antônio Nóbrega e Rosane de Almeida no Teatro Brincante em 1995. Em 1996 participou dos ensaios do espetáculo “Drácula” com direção de Antunes Filho. Em 1997, viajou para Londres trabalhou com performances de Palhaço com pernas-de-pau, em Coven Garden, depois foi para Edimburgo, na Escócia, acompanhou o Festival de Teatro com espetáculos do mundo todo. Lá performou com as pernas-de-pau na Prince Street em frente a National Gallery. Terminou a turnê na Europa no calçadão mais emblemático e popular de artes de rua do mundo, a famosa “La Rambla” em Barcelona. Atuou e produziu junto com Kelly di Bertolli o espetáculo “Bailando nas Alturas” em 1999. Estudou direção teatral na ELT de 2001 a 2004, com coordenação de Antônio Araújo, onde participou da criação da Cia Teatro Endoscopia e realizou as montagens: “Crime e Castigo” e “Cárcere”. Estudou na Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André, de 2003 a 2006, participando da primeira turma no curso de produção e da segunda turma no curso de Direção, dirigiu os filmes “O Duelo” e “O crime do Pato Branco”, além de ter participado como assistente de direção em outros dois filmes, também atuou como produtor de elenco, locação e alimentação em vários filmes da segunda turma da escola. Trabalhou como produtor cultural do espaço “Casa 7”, em 2005, na Praça Rui Barbosa em Santa Terezinha, Santo André. Neste espaço, em 2006, a Cia Teatro Endoscopia criou o espetáculo “Torturas de um Coração” de Ariano Suassuna, atuou e dirigiu. Atuou no espetáculo Beijo no Asfalto de Nelson Rodrigues, direção de Paulo Celestino da Cia XIX em 2011. Dirigiu e produziu com a Charanga da Alegria os espetáculos: “Dois perdidos numa noite suja” de Plínio Marcos -2014 e “Alma”- 2015, texto que escreveu junto com Andressa Ferreira, inspirado no monólogo “Valsa n 6” de Nelson Rodrigues. Produziu e dirigiu em 2017 “Oração para um pé de chinelo” de Plínio Marcos. Criou o espaço cultural Teatro Endoscopia e Biblioteca Comunitária Aurora em Santo André em 2019. Em 2021, produziu e dirigiu “Mostra Plínio Marcos pela Cia Teatro Endoscopia”, projeto contemplado no edital PROAC LAB/36. Em 2021, produziu e dirigiu dois espetáculos “A farsa do advogado Pathelin”, projeto aprovado no edital Aldir Blanc de Santo André e “Vermelho – A terra só está pedindo silêncio”, projeto aprovado no edital PROAC LAB/47. Em 2022, produziu e dirigiu o espetáculo circense Astolpho Pitoresco, Esparadrapo e Tuf-Tuf brincam com gente miúda. Em 2022, produziu e dirigiu “Mostra de 20 anos da Cia Teatro Endoscopia no Arena”, projeto aprovado no edital de Ocupação da Funarte.