Bens Tombados

Santo André dispõe de atrativos que oferecem ao visitante e aos moradores uma verdadeira “viagem no tempo”, facilitada pela comodidade oferecida pelos avanços tecnológicos e adornada pela variedade gastronômica, num lugar onde a população além de criativa é hospitaleira.

O município de Santo André integra a Região do ABCDMRR, que corresponde a região paulista de turismo, a ABCTur – Rota Turística da Natureza e da Indústria.

Construída pela São Paulo Railway para abrigar seus funcionários durante a concessão da estrada de ferro Santos – Jundiaí, iniciada em 1860. Localizada a cerca de 30km do centro da cidade, no Alto da Serra do Mar.

Primeiro grupo escolar da Região do ABC, construído em terreno doado por Clara Thon Fláquer e Secundino Domingues. Inaugurado em 1914, recebeu mais tarde a denominação de E.E. Profº. José Augusto de Azevedo Antunes. Funcionou como escola até 1978, quando a Prefeitura fez uma permuta com o Governo do Estado e o local passou a ser ocupado pelo serviço de promoção social até 1990, quando foi instalado o Museu de Santo André.

Em 1992 foi inaugurado o museu, que recebeu sua denominação em 1995. Seu objetivo é preservar a memória e a história militar, com acervo composto por objetos relativos às atividades bélicas de diversos momentos da história das três Forças Armadas.

Registro e reconhecimento das manifestações culturais oriundas da valorização, preservação, cultivo, saberes e fazeres das comunidades serranas relacionados ao Cambuci, como bem cultural de Santo André.

Capela em alvenaria, coberta com telhas de barro do tipo francesas e com a imagem de Jesus Cristo no topo, de braços abertos e de frente para a linha férrea. O Padre Luiz Capra escreveu sobre o monumento que gostaria de erguer na Estação de Campo Grande: “Exposta aos olhares do imigrante que chega, do viajante que passa”.

Localizada no antigo Sítio Tangará, provavelmente construída entre as décadas de 1920 e 1930, a casa era utilizada como sede do campo de golfe da família de Charles Murray, que também mantinha uma casa na Av. Portugal, a Vila Mimosa (atual sede do Clube 1º de Maio).

Templo de culto afro-descendente da Nação Jeje-Mahim, do grupo étnico Ewe/Fon, originário da atual República do Benin, na África. A Casa de culto está instalada em Santo André há trinta e seis anos e é uma das três únicas casas desse culto existentes no Brasil (as outras duas estão na Bahia) e a única no Estado de São Paulo.

Inaugurado em 1912 pelo italiano Vicenzo Arnaldi, localizava-se à Rua Coronel Oliveira Lima, esquina com a atual Salvador Degni. O espaço ficou fechado por vários anos, até que foi iniciada uma reforma em 2011. Anos depois, após novo projeto, foi reaberto ao público em abril de 2022, contando com boa estrutura para a realização de eventos.

Figueira Centenária - Parque Celso Daniel 

A figueira chamava atenção pela sua imponência e majestade, sendo o maior exemplar existente no Município. Possui altura aproximada de 20 m, com diâmetro podendo chegar até 4m e o da copa, até 25m. Sua idade é imprecisa, mas calcula-se que tenha entre 80 a 200 anos.

O Haras Jaçatuba foi implantado por volta de 1918 e é o segundo da cidade. Funcionou até meados da década de 1950. Ali eram criados cavalos de corrida da raça puro sangue inglês, que ganharam vários prêmios.

O imóvel em questão é um dos remanescentes da implantação do loteamento projetado pela Empreza Immobiliária de São Bernardo (atuais Bairros Jardim e Campestre) na década de 1920. Originalmente possuía elementos dos estilos Normando, Tudor e Secession, dentre eles: jogo de telhados, utilização de falsas estruturas de madeira de enxaimel, pequenas janelas retangulares verticais. Presentes em construções das décadas de 1920 e 1930, elementos da arquitetura neocolonial luso-brasileira em parte da moldura das janelas do térreo.

De valoração imaterial, a edificação agrega pela sua manutenção da atividade comercial e impacto visual na composição da paisagem.

Atualmente funciona ali a Churrascaria D´Bréscia.

Construído em 1923, pertencia ao sapateiro João Frederico, um dos fundadores da Banda Lira de Santo André (fundada em 21/4/1918). Mantinha no local sua residência e oficina de sapataria. Cedeu espaço para os ensaios da banda até sua mudança para a sede própria no Parque Antônio Fláquer, na década de 1970. A edificação é térrea, sem recuos e em estilo eclético popular, comum nas construções urbanas paulistanas da primeira metade do século XIX e que foi absorvido nas construções andreenses do início do século XX.

Construído a partir de 1978, quando a colônia japonesa instalou o monumento Takkon, para comemorar os 70 anos da imigração japonesa no Brasil. Em 1981 foi inaugurado o jardim, na presença do Primeiro Ministro japonês Takeo Fukuda, que escreveu os ideogramas do monumento, foi assinado o acordo de cidade-irmã com Takasaki e construída a “Ponte da Amizade”. Em 1998 foi instalado o Torii (Portão ou portal da tradição xintoísta).

Residência construída por Luiz Giacometti, na década de 1930, para Giacinto Tognato, um dos proprietários da Fiação e Tecelagem Tognato, uma das fábricas mais perenes da região, fechada na década de 2.000. O edifício, de características ecléticas, é um exemplar da arquitetura da elite industrial.

Construída em 1914 por Antonio Queirós dos Santos, que morava no piso superior (até seu falecimento) e mantinha atividades comerciais no térreo. É um dos mais antigos da cidade. Abrigou uma agência da Prefeitura, do jornal “O Município”, a Mercearia Cimieri e o lembrado Nosso Bar.

As obras são de autoria do artista plástico italiano Gianni Parziale, e foram executadas a pedido dos frades conventuais para ornamentar a Capela, inaugurada em 1992. Sobre paineis em compensado naval, medindo um metro quadrado cada, foi utilizada a técnica mista: acrílico, óleo, folhas de ouro, vidro, metais, óxidos e vernizes de proteção.

O Teatro Municipal foi construído em forma hexagonal e conta com uma excelente infraestrutura, além de três palcos que funcionam simultaneamente e um fosso para orquestra capaz de abrigar até 45 músicos. Possui estacionamento próprio e capacidade de 468 poltronas, além de 02 espaços para cadeirantes.

Villa Rosa

Residência construída e habitada por Ângelo Vezzá e sua família, cujo nome homenageia sua esposa e filha. Imigrante italiano, Ângelo chegou à cidade em 1922 e foi um construtor muito atuante entre as décadas de 1920 e 1940, junto com seus irmãos Mário, Luiz, Ernesto e Carlos, que vieram posteriormente. Suas principais obras estão na Área Central, nos bairros Vila Bastos, Casa Branca e Santa Terezinha. A residência foi construída nos anos 1920/30, não se destacando pela originalidade, mas por representar um modelo construtivo que já foi muito comum na cidade e por ser referência de moradia desse período, resistindo na paisagem.

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Maiores informações, banco de imagens e acervo documental, visite o Museu de Santo André DR. Octaviano Gaiarsa

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