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Instituto Avançado de Robótica muda sede para Fundação Santo André

O Instituto Avançado de Robótica (IAR) mudou o endereço de sua sede para a Fundação Santo André (FSA). Ambas instituições são integrantes do ecossistema de inovação do Parque Tecnológico de Santo André, que atuou como articuladora e apoiadora na parceria.

Com a iniciativa, é esperado que tenha maior capacitação de recursos humanos em robótica avançada e ganho de competitividade. Com o IAR mais próximo, há  a oportunidade de requalificar a mão de obra local, fomentar o desenvolvimento de profissionais e também de startups especializados em robótica. Além disso, há também ganho em conhecimentos novos para complementar a qualidade e experiência industrial, favorecendo o desenvolvimento de profissionais especializados, adensando cadeias produtivas e promovendo o empreendedorismo de base tecnológica.

O Parque Tecnológico de Santo André tem como propósito promover a inovação e competitividade das empresas e por isso está atento a tendências e tecnologias portadoras de futuro que podem proporcionar ganho de competitividade nas empresas da região. A robótica é uma plataforma tecnológica estratégica para a ?Indústria 4.0 e o ganho de competitividade. Sua adoção é crescente na indústria e já passa de mais de 3 milhões de unidades de robôs industriais no mundo em 2020, um crescimento de 10%. China, Japão e Estados unidos lideram a adoção.

Segundo um levantamento da Federação Internacional de Robótica, em 2017, o Brasil possuía 12.373 robôs industriais. Esse número equivale a 0,6% dos robôs instalados no mundo, sendo a 18ª posição no ranking de nações mais automatizadas.

Usualmente os robôs são utilizados na indústria automotiva em aplicações de solda,  handling e montagem. A indústria eletroeletrônica tem sido a maior demandante de robôs. Mas o crescimento de aplicações de robôs tem avançado mundo afora para outras indústrias e serviços sempre visando maior produtividade e ganho de qualidade. Atualmente há grande adoção de robôs moveis autônomos, para a limpeza e desinfecção de áreas, para o suporte à reabilitação médica e até na automação de restaurantes.

Há uma clara defasagem do Brasil na adoção da robótica e visando reverter esse gap na região é que o Parque Tecnológico busca o fortalecimento das competências locais em relação a Robótica. No Brasil os programas de fomento à indústria 4.0, da manufatura avançada aliados a necessidade de atender cada vez mais a customização em massa reforçam a necessidade de avançar com a adoção da robótica como tecnologia habilitadora.

Texto: Renan Muniz e Ricardo Magnani

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