Na Vila de Paranapiacaba várias lendas são contadas em versões diversas e por diferentes pessoas e são parte do imaginário local que encontra cenário fértil na paisagem da vila que , envolta na constante neblina, transmite um clima de mistério.
A maior parte das lendas apresentadas nesta página tem sua origem nos primórdios da construção da Vila e da ferrovia. Podemos acreditar que as mais antigas têm séculos e com o passar dos anos, versões contadas distanciam-se cada vez mais da história real e os conflitos de fatos e personagens são comuns. Assim não procuramos relacionar as lendas aos fatos históricos e sim destacar a sua essência e os estímulos que cada uma delas desperta no nosso imaginário.
Aos crédulos não é difícil vivenciar ou interpretar as narrativas aqui descritas ao circular pela Vila, mas o mais importante é que não importa como, nem quando, nem porque, e nem se os fatos narrados realmente ocorreram, todas as lendas traduzem vivencias dos moradores, operários ou visitantes que as transmitiram a outros incluindo seus sentimentos e interpretações sobre os fatos narrados.
Para muitos moradores de Paranapiacaba estas lendas aconteceram e algumas delas ainda podem ser presenciadas. Não são textos para serem interpretados racionalmente.
Todos os textos contidos neste circuito são o resultado de pesquisas e descritivos de relatos obtidos a partir de moradores e outros pesquisadores do tema, de autoria e propriedade de Samantha Dean e trabalho artístico e gráfico de Fraile e Lalas.
A proposta deste circuito é estimular o imaginário do visitante para as tramas e acontecimentos narrados pelas lendas, em locais que ainda hoje podem ser vistos ou acessados.
Para quem curte cinema nacional fica a dica: Doramundo (1978), gravado na Vila de Paranapiacaba.