Teatro Municipal Maestro Flávio Florence

O projeto arquitetônico do Teatro Municipal andreense, elaborado pela empresa Rino Levi Arquitetos Associados e pelo paisagista Roberto Burle Marx, foi aprovado em 22 de maio de 1965. Sua construção durou quatro anos, mas sua inauguração, adiada por duas vezes, só aconteceu em 1971, quando os equipamentos, importados, já estavam devidamente instalados. Desde então, o Teatro Municipal é palco de grandes espetáculos e uma referência no País pela excelente acústica.

Recentemente mais um valor veio adicionar-se à história do Teatro e do Centro Cívico de Santo André. O conjunto foi tombado como patrimônio cultural do estado – através do Condephaat – e do município, através do Comdephaapasa, o que reforça ainda mais a importância desse espaço como local da expressão da produção cultural e de lazer para a comunidade.

Em 2019 o nome do Teatro Municipal de Santo André mudou para homenagear um dos mais importantes artistas da cidade. Tal alteração do nome do teatro foi uma iniciativa dos músicos e do atual maestro regente da Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA), Abel Rocha. Trata-se de uma justa homenagem ao maestro Flavio Florence, que esteve à frente da OSSA por 20 anos, de 1988 até seu falecimento, ocorrido em 2008.

Flavio Florence era paulista e iniciou seus estudos musicais na Fundação das Artes de São Caetano. Flautista e regente, integrou entre outras as Orquestras Sinfônicas de Campinas e Jovem Municipal de São Paulo, além da OSSA.

O Teatro Municipal possui estacionamento próprio e sua capacidade atual é de 468 poltronas e 02 espaços para cadeirantes. O espaço conta com 03 (três) palcos, que podem funcionar simultaneamente, sendo que a abertura da boca de cena do palco central é regulável para atender às exigências de cada espetáculo. Além disso, o fosso para a orquestra possui capacidade para 45 músicos.

O Saguão do Teatro também dispõe de café e espaço para programação cultural.