Agência FAPESP – A FAPESP anunciou uma série de novidades no Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Uma delas é o aumento de R$ 500 mil no valor-limite de financiamento de projetos aprovados para a Fase 2, de desenvolvimento tecnológico de uma solução inovadora, e do PIPE Invest. Essa nova modalidade do PIPE oferece fundos suplementares para projetos PIPE Fase 2 de comprovado sucesso, quando houver terceira parte interessada, com o objetivo de tornar a inovação de base tecnológica desenvolvida ainda mais robusta e acelerar a comercialização.
Agora, as startups apoiadas nessas duas modalidades do PIPE podem receber até R$ 1,5 milhão (antes, o valor era de R$ 1 milhão) para avançar no desenvolvimento de seus projetos de inovação.
Pelas novas regras, as startups apoiadas pelo PIPE poderão contratar serviços de apoio à comercialização das soluções desenvolvidas com recursos da reserva técnica – a parcela que pode ser usada para custos de infraestrutura direta do projeto.
As empresas com projetos vigentes nas fases 1 (de prova de conceito de uma pesquisa inovadora) e 2 do PIPE também poderão utilizar recursos da reserva técnica para custear a presença em ambientes de inovação, como incubadoras. O tempo de apoio poderá ser de até 33 meses.
Modelagem de negócios
Outra mudança nas normas do PIPE é a introdução de ferramentas de modelagem de negócios para avaliação de projetos submetidos às fases 1 e 2 do programa.
Os proponentes de projetos para a Fase 1 do PIPE deverão empregar a ferramenta Lean Canvas para indicar, por exemplo, quais segmentos-alvo de mercado a solução que pretendem desenvolver deve atingir.
Já os proponentes de projetos para a Fase 2 do programa deverão apresentar um planejamento de negócios, demonstrando a estratégia que a empresa adotará para acessar mercados a partir da pesquisa inovadora.
A fim de auxiliar os proponentes de projetos a elaborar seus planos de negócios e de pesquisa, a coordenação do PIPE disponibilizou no site do programa modelos com diversas dicas.
O evento pode ser assistido na íntegra em: www.youtube.com/watch?v=K4bK8tpkLyg.
Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.